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Portugais

Publié le 30/04/2014

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Entao, eu vou falar sobre a nocao de "Lugares e formas do poder". O "poder" é definido como a capacidade de uma pessoa para imponer algo a alguem. No dia-dia, nos vemos muitas formas que o poder pega : pode ser, um poder que nos parece legitimo como na audencia no tribunal para castigar um crime. Mas tambem, pode nos parecer como ilegitimo: o poder de um homem sobre uma mulher ou o poder dos ricos sobre os pobres por exemplo. Mas, as veces, a limita entre um poder legitimo e ilegitimo é muito pequena. Assim, podemos pensar no caso das ditaduras, até quando consideramos que um poder fica legitimo?    Para responder a essa problematica, vamos a comentar mais profundamente alguns dos textos que tenemos estudado em clase.    Se pegamos o inicio de cada ditadura, que começa com ou "Golpe de Estado", isso, mesmo ja nao é legitimo : pegar pela força a liderança de um pais, nao tem nada de democratico. Mas, acontece que, varias veces, o novo Regime esta levado pelo povo. No caso do Portugal, ocuriu uma ditadura militar de 1926-1974. Ela foi muito opressiva contra a populaçao portuguesa e foi incarnada pelo Antonio de Oliveira Salazar. Mas, porque que aconteceu? Durante a decada 1920, o Portugal nao conseguiu ter um governo estavel que lutava contra uma situacao economica dificil. E, o Salazar, ministro das Finanças, "conseguiu que as receitas do Estado fossem superiores as depensas". Alem disso, o governo militar colocava uma ordem social e politica muito gustada pela populacao. Todo isso fez que o governo recebeu um apoio popular grande e foi permitido com felicidade por ela. Nesse periodo, Salazar foi nomeado " O Salvador da Patria". Assim a ilegitimidade desse poder se convertiu em um poder legitimo. O apoio da populaçao legitimou esse novo Regime e o seu poder.   Mas esse tempo de alegria acabou muito rapido e o mao lado da chegada ao poder de militares surgiu. Repressao da populacao e a supressao dos seus direitos foram e sao as palavras caracteristicas das ditaduras. No texto de Manuel Alegre, é mostrado como as cadeias podem estar: a solidao, o ruido que nao para e a perdicao de sentir-se humano. Poucas pessoas aguentam desta situacao, por isso que a maioria da populacao portuguesa preferia suportar o governo e fechar os olhos. Assim, suprimir todos partidos e mandar para cadeia todos oposantes ao Regime foi consederado por essa parte da populaçao um poder legitimo do Regime. Ademais, ha um outro aspecto interesante aquello da censura. Ate quando nao precisamos dela? Em cada Regime ditatorio a censura é uma arma pacifista muito usada para mantener um equilibro e uma paz relativa. A caricatura "Os Ridiculos" foi censurada porque  mostrava o baile de mascaras da democracia que o Regime de Salazar fez com a votaçao de uma nova constituçao de 1933. Depois de sua aprobacao, a nova constituçao legitimou totalement o poder do "Estado Novo".               Enfim, podemos interesar-nos ao artigo " Ou da fogo ou meto-lhe um tiro na cabeça". Aqui estamos, um 25 de Abril, no fim da ditadura do Portugal, quando dois lados na rua se afronta. Na entrevista de alguns desses, de cada lado, um a favor e o outro contra o Regime, a pregunta de saber se um poder é legitimo ou nao é muito interessante. O José Alves Costa era na cima da torre, do lado dos Salaristas, era obrigado atirar pelo seu superior, o brigadeiro Junqueirra dos Reis, segundo commandante do Regime militar de Lisboa. A pregunta aqui é "Tenho o poder de matar alguem pela cosa em que eu nao acredito mais? Quem pode, entao, legitimar o poder de matar? Exceto nos e Deus, para quem acredita, ninguem, com certeza. A reaçao de Alves Costa, mostra esse paradoxo entre quando ele era a favor do Regime, a favor de matar à oposicao e quando ele pegou mais distancia com o mesmo Regime e que ele entendeu que matar nao era uma maneira de fazer.               Para concluir, tenemos visto como a limita entre um poder legitimo e ilegitimo pode ser muito fina. Depende muito de quem nos da esse poder e ate quando. So precisa pegar o exemplo da guerra civil que acontece actualemente na Syria.  De um lado, o poder de Bachar Al Assad é legitimado porque é um dos aliados dos Ocidente no Oriente Medio  e luta contra os extremistas musulmanos. Do outro, nao é porque ele pertenece a uma minoria, foi levado ao poder porque sua familia instorou uma ditadura e mata milhares de pessoas desde tres anos. Portanto, a visao de um poder sucita muito julgamento e precisa ser colocado em maos que querem a justicia e a igualdade entre os humanos e nao uma forma de despotismo.    

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