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Arte africana

Publié le 04/04/2012

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INTRODUÇÃO

            O estudo histórico do desenvolvimento e das realizações humanas considerava apenas como objeto de interesse as chamadas culturas “elevadas” ou “amadurecidas”. As culturas “primitivas” eram quase que totalmente ignoradas. Com as pesquisas sobre o homem e suas origens, iniciadas no século XIX, uma mudança de atitude se deu, destacando-se a relevância não só do passado pré-histórico com das culturas “primitivas” ainda existentes em todo o mundo.

            Embora as culturas primitivas possam ser inferiores às amadurecidas quanto ao nível da cultura material e ao desenvolvimento econômico e técnico, isto não é exato em relação à arte. O reconhecimento dado pelos europeus à arte exótica, especialmente à oceânica e a África negra, a partir do fim do século XIX, teve desdobramentos na busca pela compreensão das particularidades destas culturas.

            Não se pode negar a influência mútua entre as culturas primitivas e as mais amadurecidas. Através de conquistas coloniais houve um intercâmbio geral de influências, gerando não só uma pesquisa científico-antropológica das culturas não ocidentais, mas aproveitando-se sua influência no próprio debate crítico sobre o conceito de arte ocidental (Gauguin e Picasso, por exemplo).

 

ÁFRICA

            A África é tão pouco uniforme cultural quanto geograficamente. Os seus habitantes originam-se de diversas raças. São marcantes suas diferenças culturais, étnicas e lingüísticas.

            O que hoje denominamos arte negra ou africana não se espalhou por todo o continente, mas floresceu em áreas de povos agrícolas de origem basicamente banto, nas bacias fluviais do Níger e do Congo.

Na África a figura de joelhos flexionados é a postura padrão da estátua do ancestral. Após a máscara, a figura ancestral é o tipo mais freqüente em toda a escultura africana.

            

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