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Santa Clara

Publié le 12/02/2013

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Mosteiro de Santa Clara A fundação do primeiro mosteiro de Santa Clara ,em Coimbra , foi obra de uma mulher muito rica , D. Mor Dias. D. Mor Dias era uma mulher solteira e muito rica. Com medo que os frades da ordem da Santa Cruz lhe ficassem com toda a sua fortuna acabou por decidir fundar um mosteiro de donas, dedicado a Jesus Cristo, à Virgem ,a Santa Isabel da Hungria e a Santa Clara. -685800170815 A escolha do local onde D. Mor fundou o mosteiro da Ordem de Santa Clara, na margem esquerda do Mondego, estaria provavelmente relacionada com a proximidade do mosteiro franciscano que lhe deveria assegurar a assistência eclesiástica. Obteve autorização para a fundação a 13 de Abril de 1283, através do vigário-geral da diocese, D. João Martins de Soalhães, na ausência do bispo de Coimbra. Os cónegos de Santa Cruz opuseram-se direto ao projeto de D. Mor, por se terem apercebido de que uma parte da fortuna desta mulher seria desviada para a dotação do novo mosteiro. 00 A escolha do local onde D. Mor fundou o mosteiro da Ordem de Santa Clara, na margem esquerda do Mondego, estaria provavelmente relacionada com a proximidade do mosteiro franciscano que lhe deveria assegurar a assistência eclesiástica. Obteve autorização para a fundação a 13 de Abril de 1283, através do vigário-geral da diocese, D. João Martins de Soalhães, na ausência do bispo de Coimbra. Os cónegos de Santa Cruz opuseram-se direto ao projeto de D. Mor, por se terem apercebido de que uma parte da fortuna desta mulher seria desviada para a dotação do novo mosteiro. Apesar da contestação, D. Mor deu continuidade às obras do mosteiro e, a 2 de Janeiro de 1287, o mosteiro foi entregue à Ordem de Santa Clara. 228600062230 Apesar do desentendimento entre D. Mor e os Cruzios , foram construídos a igreja, o claustro, o dormitório e outras dependências. No novo mosteiro, junto à ponte, instalou-se, então , a primeira comunidade, sendo algumas senhoras provenientes de S. João da Donas. 0 Apesar do desentendimento entre D. Mor e os Cruzios , foram construídos a igreja, o claustro, o dormitório e outras dependências. No novo mosteiro, junto à ponte, instalou-se, então , a primeira comunidade, sendo algumas senhoras provenientes de S. João da Donas. Informados sobre os problemas existentes, os reis D. Denis e D. Isabel intervieram na contenda, procurando contribuir para a sua resolução. Mas antes que D. Mor faleces, ela mando escrever um testamento no qual deixo escrito que D. João de Soalhães que era bispo de Lisboa , fica-se a tomar conta do mosteiro. Depois da morte da D. Mor o convento viveu alguns momentos difíceis. Em 18 de Janeiro de 1307, o bispo de Lisboa transferiu para a Rainha todos os poderes de conservador e protetor que detinha sobre o mosteiro. Investida nesta autoridade, a Rainha procuraria obter três objetivos: estabelecer a paz com Santa Cruz, dar ao mosteiro de Santa Clara melhores condição e fazer cumprir as vontades expressas em testamento por D. Mor Dias. -571500180340 O interesse da Rainha D. Isabel no projeto de D. Mor é de ter uma autorização para fundar uma casa da Ordem de Santa Clara, em Coimbra. Teve a autorização foi dada por carta, em 10 de Abril de 1314, juntamente com a autorização para obter algumas freiras da Ordem, a fim de "povoar" o referido cenóbio. A Rainha teve, então, algumas propriedades ao lado do terreno onde D. Mor tinha fundado o seu mosteiro, tendo, assim, uma área mais grande onde fosse possível construir um novo edifício, "amplo e grandioso". 0 O interesse da Rainha D. Isabel no projeto de D. Mor é de ter uma autorização para fundar uma casa da Ordem de Santa Clara, em Coimbra. Teve a autorização foi dada por carta, em 10 de Abril de 1314, juntamente com a autorização para obter algumas freiras da Ordem, a fim de "povoar" o referido cenóbio. A Rainha teve, então, algumas propriedades ao lado do terreno onde D. Mor tinha fundado o seu mosteiro, tendo, assim, uma área mais grande onde fosse possível construir um novo edifício, "amplo e grandioso". Em 24 de Julho de 1317, o mosteiro acolhia já algumas clarissas vindas de Zamora. Entre 1314 e 1318, o mosteiro iniciou um novo capitulo da sua história, graças à refundação pela Rainha e aos benefícios que lhe foram sendo dados por seu intermédios. Em 12 de Março de 1328 mando redigir um documento, onde precisava que o convento fosse constituído por cinquenta donas, e criava um hospital para colher os doentes e os pobres. 2286000248285 Em 1331 a 18 de Fevereiro, uma grande cheia do Mondego, inundo o templo e submergia o túmulo, que já ali se encontrava. Por esse motivo, D. Isabel mandou construir um piso sobrelevado que era entre a igreja e o coro das religiosas. D. Isabel de Aragão morreu em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, e o seu corpo foi trazido em cortejo até ao Mosteiro de Santa Clara. Em 1331 a 18 de Fevereiro, uma grande cheia do Mondego, inundo o templo e submergia o túmulo, que já ali se encontrava. Por esse motivo, D. Isabel mandou construir um piso sobrelevado que era entre a igreja e o coro das religiosas. D. Isabel de Aragão morreu em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, e o seu corpo foi trazido em cortejo até ao Mosteiro de Santa Clara. Depois a morte de D. Isabel, o Mosteiro tornou-se em casa de profissão e de recol Depois a morte de D. Isabel, o Mosteiro tornou-se em casa de profissão e de recolhimento da nobreza e de alta burguesia. 2628900323850 No século XVI, o conjunto monástico foi objeto de algumas intervenções de carácter estético que adequaram o espaço ao gosto da época. Na igreja, as paredes, a abside e os absidíolos foram revestidos com azulejos hispano-árabes, outras modificações foram feitas por motivos utilitários, para que a comunidade pudesse ter No século XVI, o conjunto monástico foi objeto de algumas intervenções de carácter estético que adequaram o espaço ao gosto da época. Na igreja, as paredes, a abside e os absidíolos foram revestidos com azulejos hispano-árabes, outras modificações foram feitas por motivos utilitários, para que a comunidade pudesse ter condições de habitabilidade, o nível dos pisos foi mudado na igreja, no coro, no claustro e no refeitório. Em princípios do século XVII, houve outras medidas, para a presença da água que impedia que as freiras utilizassem o piso de baixo. O coro de baixo passou a ser usado, só, como espaço de enterramento ao longo desse século. -4914900171450Apesar da vontade das religiosas que queriam ficar no velho mosteiro, por causa devastação provocada pela a água, as freiras tiveram de que falarem ao rei D. João IV. Em 12 de Dezembro de 1647, o rei manda que se mude o mosteiro para o vizinho do monte, chamado Esperança. Para a edificação do novo mosteiro, reaproveito alguns materiais de construção do velho mosteiro, enquanto outros foram vendidos, como aconteceu com as olunas do dormitórios das religiosas, que foram utilizadas na Apesar da vontade das religiosas que queriam ficar no velho mosteiro, por causa devastação provocada pela a água, as freiras tiveram de que falarem ao rei D. João IV. Em 12 de Dezembro de 1647, o rei manda que se mude o mosteiro para o vizinho do monte, chamado Esperança. Para a edificação do novo mosteiro, reaproveito alguns materiais de construção do velho mosteiro, enquanto outros foram vendidos, como aconteceu com as olunas do dormitórios das religiosas, que foram utilizadas na Universidade de Coimbra. A transferências das Clarissas ficou concluída em Outubro de 1667, com a trasladação do corpo da Rainha Santa em procissão solene, embora desde 1672 a comunidade ja se encintrasse a habitar o novo mosteiro, denominado, então Santa Clara-a-Nova. Avaliação do Professor

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